Cinema

Crítica: O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim

Longa animado nos leva de volta à Terra-Média 183 anos antes dos eventos da Saga do Anel


Está chegando aos cinemas, o novo longa-metragem que revisita a Terra Média de Tolkien, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim está entre nós. Com estreia marcada para este dia 5 (cinco) de dezembro, longa promete ser uma aventura épica para os fãs desta saga.


Sinopse

Ambientado 183 anos antes dos eventos narrados na trilogia original de filmes, O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim conta o destino da Casa de Helm Mão-de-Martelo, o lendário nono Rei de Rohan. Um ataque repentino de Wulf, inteligente e implacável lorde Dunlending, em busca de vingança pela morte de seu pai, obriga Helm e seu povo a uma última e ousada estratégia, buscando refúgio na antiga fortaleza de Hornburg - que mais tarde será conhecida como o Abismo de Helm. Em uma posição cada vez mais desesperadora, Hera, a filha de Helm, deve se armar de coragem para liderar a resistência contra um inimigo mortal disposto a destruir tudo e todos que encontrar em seu caminho.

A história, por mais que tenha sido citada em algum momento nas narrativas de J.R.R. Tolkien, nunca foi aprofundada, ela existe em alguns apêndices. Coube a cargo da roteirista Philippa Boyens, responsável por co-escrever a trilogia de O Senhor dos Anéis, trazer esta história para a tela.


A Fotografia



É preciso ressaltar a fotografia desta produção, linda e impecável quando o assunto é retratar as paisagens da Terra Média, a torre de Isengard, a fortaleza Hornburg, as planícies de Rohan, todas muito bem desenhadas e lindas aos olhos. Porém, nem tudo são flores, a movimentação dos personagens, em alguns  momentos parecem meio rígidas e incômodas aos olhos.


Personagens


Como a narração informa logo no início do filme, Hera é uma heroína que não se fala, não existem canções sobre seus feitos. Infelizmente, a história faz questão de mostrar isso bem. Com exceção do rei Helm que, graças a ele, a fortaleza muda o nome para Abismo de Helm - sim, neste momento foi tipo o Peter Griffin em Family Guy apontando para a tela e dizendo: he said it! - os outros personagens são completamente esquecíveis, o vilão é muito óbvio e, chega a ser cansativo ver a determinação dele. Existem alguns momentos de destaque para outros personagens, mas nada que te faça recordar ou se importar como Éowyn, Frodo, Bilbo, etc...

Referências


As referências para quem conhece as obras, são boas e, de certa forma, sutis. Não é preciso ser um profundo conhecedor para assistir a este filme, ele funciona bem como obra isolada e, ao mesmo tempo, elo entre as sagas


Conclusão



O Senhor dos Anéis: A Guerra dos Rohirrim é uma produção que pode até atrair um bom público de fãs cativos das obras, mas não espere uma obra megalomaníaca que traz toda a grandiosidade deste universo. Outro ponto, se você não gostar de animes, não sei se irá curtir. Como fã, recomendo assistir e tirar suas conclusões, quero ver legendado para ouvir a narração na voz da Miranda Otto que deu vida a Éowyn, outra importante filha de Rohan.


Ficha Técnica


Título: O Senhor dos Anéis - A Guerra dos Rohirrim

Título original: Lord of  The Rings - The War of Rohirrim

Ano: 2024

País: EUA

Gênero: Animação, Ação, Fantasia

Duração: 134 minutos

Classificação: Livre

Direção: Kenji Kamiyama


Poeta, Bacharel em Radio, TV E Vídeo, Estrela, Editor e Co-criador do Papo Blast, Especialista em piada ruim, Viciado em séries e filmes, está mais perdido que Lost e acredita que Sharknado é um clássico subestimado mas vocês não estão prontos para essa conversa.


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