Séries & TV

Crítica: Cobra Kai 5ª Temporada

Série retorna para sua quinta temporada nesta sexta 09 de setembro


Estreia nesta sexta feira (09 de setembro) a quinta temporada de Cobra Kai na Netflix. Nos foi apresentado nove episódios da temporada e é possível afirmar que esta série somente melhora na qualidade e na nostalgia.


Para quem acompanha Cobra Kai, o final da quarta temporada mostra os dojos Miyagi-Do e Presas de Águia (Eagle Fangs) vendo o Cobra Kai se sagrar campeão do torneio regional e forçando os senseis Daniel LaRusso (Ralph Macchio) e Johnny Lawrence (William Zabka) a abandonarem o caratê. Miguel (Xolo Maridueña) foge para procurar seu pai, Robby (Tanner Buchanan) abandona o Cobra Kai e tenta se reaproximar do seu pai. Tory (Peyton List) conquista o troféu de campeã derrotando Samantha LaRusso (Mary Mouser) para logo depois descobrir que Terry Silver (Thomas Ian Griffith) havia subornado o juíz para garantir a vitória.

E vamos para a quinta temporada...

Miguel vai até o México procurar seu pai, Robby e Johnny vão em busca dele, Terry Silver começa a expansão do Cobra Kai por todo o Vale e tornando o dojo um sinônimo de qualidade e excelência. Daniel LaRusso recebe Chosen (Yuji Okimoto) em sua casa para ajudar a lidar com a ameaça crescente do Cobra Kai.


É inegável o quanto esta série consegue melhorar a cada temporada e deixar com aquele gostinho de quero mais, seja trazendo alguém dos filmes antigos da franquia, seja criando um background para outros personagens marcantes. 

A quinta temporada é sobre amadurecimento e evolução dos personagens, além de diferente da temporada anterior, onde vimos muito foco nos alunos, temos os Senseis na trama principal. 
Johnny é o personagem que mais evolui, seu relacionamento com Carmen (Vanessa Rubio), Miguel e Robby mostra como o personagem consegue se tornar um pai e um companheiro muito atrapalhado, sempre tentando fazer a coisa certa com seu jeito antigo e sua completa falta de tato, dando
uma redenção mais do que merecida para ele. Outro personagem que teve um certo protagonismo é o Kenny Payne (Dallas Dupree), é até interessante ver um papel com mais destaque para um ator negro nesta saga, Kenny passou de oprimido para um valentão pior do que os garotos que o oprimiam.


Mais um destaque que vale a pena ressaltar é a quantidade de personagens femininas fortes, além de Tory, Sam e Amanda (Courtney Henggeler), Kim Da-Eun (Alicia Hannah), uma antagonista, se junta ao elenco. Ela vem como apoio ao Silver e se mostra uma sensei impiedosa e maléfica ensinando o caminho do punho de qualquer forma, e sua nova pupila Lee (ex Eagle Fangs).

Lee, ex-Eagle Fangs em seu novo dojo

Kim Da-Eun e Tory

O grande dilema da Tory, o troféu "comprado"

Essa nova e penúltima temporada levará o campeonato de caratê para um novo nível, criando o fluxo para o final, e como falado anteriormente mantendo a qualidade da série, tudo isso com uma trilha sonora excepcional.

O fato é que o telespectador vai se surpreender com alguns acontecimentos, "passar pano" para alguns personagens e dar muita risada, e obviamente, querem lutar karatê. Prontos? 

QUIET...e pega a pipoca!


Poeta, Bacharel em Radio, TV E Vídeo, Estrela, Editor e Co-criador do Papo Blast, Especialista em piada ruim, Viciado em séries e filmes, está mais perdido que Lost e acredita que Sharknado é um clássico subestimado mas vocês não estão prontos para essa conversa.


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