Desde que a quarentena foi iniciada, lá na metade de março de 2020, os cinemas estão fechados e não temos estreias. Embora alguns filmes tenham estreado, como Tenet e Mulher maravilha 1984, ficou evidente que ir ao cinema não era uma opção para a maioria.
Com a retomada da economia iniciada de forma precoce, uma alternativa para os teatros e cinemas, programas essencialmente dependentes de uma aglomeração, são os Drive-in. Em São Paulo já havia alguns e sua adesão foi natural.
Mas estando na era digital, os estúdios encontraram uma nova forma de lançar seus filmes: Os Streamings. Basta ver a lista dos indicados do Oscar para entender que a forma como consumimos filmes mudou, talvez para sempre.
Filmes como Mank, com um diretor de renome e feitos nos moldes de grandes obras dos anos dourados do cinema, com um grande roteiro e atores renomados, podem ser vistos na tela que você desejar.
Ainda vai demorar um pouco para que as pessoas se sintam confortáveis em uma sala fechada repleta de gente? Não temos como saber. Mas enquanto alguns achavam que a televisão aberta iria morrer com a chegada dos canais por assinatura, ela se reinventou, assim como se reinventou com a chegada da internet e como provavelmente o fará num futuro não muito distante.
O cinema não fará diferente. Será uma adaptação, não um sumiço completo. Talvez até, com mais pessoas indo à Drive-ins.
O certo é que, pelo menos por enquanto, continuaremos a ver filmes estreando nos dois formatos, satisfazendo ambos os públicos e mantendo viva a magia do cinema.
