Após muito burburinho sobre a versão "completa" do longa de Liga da Justiça, o Snyder's Cut foi confirmado para 2021, para a alegria dos fãs, porém, os filmes futuros podem trazer mudanças na equipe de heróis.
Recentemente, o diretor de filmes da DC, Walter Hamada, contou para o New York Times os planos da Warner Bros. para os longas e séries baseados nos quadrinhos da DC Comics. Mas essa conversa com o jornal não parece ter agradado Ray Fisher, ator que interpretou o jovem meio humano e meio máquina, Ciborgue.
Essa semana, em seu perfil do Twitter, o ator postou uma mensagem dizendo que "Walter Hamada é o mais perigoso tipo de facilitador. Ele mente e os fracassos de 4 de setembro buscaram minar os verdadeiros problemas da investigação de Liga da Justiça. Eu não participarei de nenhuma outra produção associada a ele.
Walter Hamada is the most dangerous kind of enabler. His lies, and WB PR’s failed Sept 4th hit-piece, sought to undermine the very real issues of the Justice League investigation. I will not participate in any production associated with him. (@ray8fisher) 30 de dezembro de 2020
Quem acompanha Fisher sabe que essa não é a primeira vez que ele faz esses tipos de comentários. Anteriormente, ele havia alegado conduta imprópria por parte dos executivos do estúdio, incluindo Hamada, assim como o diretor Joss Whedon durante a produção do longa de 2017, o que levou a uma investigação feita pela empresa, a WarnerMedia.
Ray aparecerá na versão do diretor de Liga da Justiça (popularmente conhecida como Snyder's Cut), que será lançado em 2021 no canal pago HBO Max. Ele supostamente voltaria a viver o personagem Ciborgue no filme, ainda em produção, do herói Flash, dirigido por Andy Muschietti (It: A coisa), mas talvez a aparição não ocorra.
Em uma entrevista com a Forbes em outubro deste ano, Ray falou sobre seu desapontamento com Hamada em relação a investigação da WarnerMedia sobre seus comentários.
O ator alegou que Whedon exibiu comportamento "nojento, abusivo, pouco profissional e totalmente inaceitável" durante a produção de Liga da Justiça, incluindo uma alegação de que Whedon tentou alterar digitalmente o tom de pele de um ator de cor presente no filme. Whedon negou o ocorrido através de seu acessor.
Ainda na mesma entrevista, o ator que interpreta Ciborgue disse que o Geoff Johns, o presidente da DC Films na época, e o produtor Jon Berg permitiram que o comportamento continuasse.
Em 2018, Hamada se tornou presidente da DC Films, porém, não observou o andamento da produção do longa em andamento. Segundo Fisher, "Walter Hamada optou por se meter na situação tentando trair Joss Whedon e Jon Berg para proteger Geoff Johns", pois "Ele tem uma longa carreira com Johns e uma ainda maior com Tobby Emmerich", por causa disso, "Emmerich tornou Hamada o presidente da DC Films, e John providencia o conteúdo para Hamada produzir. Por causa disso, ele tem tanto interesse em proteger ambos."
WarnerMedia publicou uma atualização no dia 11 deste mês, anunciando a conclusão de sua investigação e que "ações corretivas" foram tomadas. Nenhum detalhe específico foi revelado, apesar de Whedon ter se desligado de seus planos com a série The Nevers, citando exaustão e bem estar pessoal.
Fontes e créditos:
Entertainment Weekly
