Ironicamente, o roteiro de Artista do Desastre, um dos indicados ao Oscar de Melhor Roteiro, virou assunto nos tribunais. De acordo com o site Variety, o roteirista original do filme, Ryan Moody, está processando James Franco, alegando que o diretor
o enganou para vender o roteiro por apenas U$5 mil.
Então, de novembro de 2013 até março de 2014 Moody trabalhou
neste projeto e chegou a entregar cinco roteiros para a companhia de Franco, a Rabbit
Bandini Productions, e para a companhia de Seth Rogens, a Point Grey Pictures,
que dirigiu o filme. Um mês depois, em abril de 2014, Moody afirma que a Point Grey
queria substitui-lo por roteiristas mais estabilizados. Moody quis manter o
crédito pelo roteiro, mas Franco o disse que ele seria reconhecido como um
produtor associado e o encorajou a trabalhar em On The Bus, o projeto pessoal
de Moody.
O processo alega que Franco não pretendia produzir On The
Bus, contudo, Moody conta que seu projeto pessoal teria um orçamento semelhante
ao de Artista do Desastre, algo entre US$5-10 milhões. Ele também conta que, se
quisesse trabalhar novamente com Rogen e Franco, Moody deveria vender o
roteiro.
Dois anos depois de vender e ceder os direitos do roteiro de
Artista do Desastre, Moody descobriu que o orçamento para seu filme seria de somente
US$50 mil. Ainda, o processo também ressalta que Moody não recebeu crédito como
produtor associado e que cenas inteiras criadas por ele apareceram na versão
final do filme.
Os advogados de Moody pedem que desfaçam o acordo de venda
do roteiro e que seja cumprido o contrato não assinado, segundo o qual ele
receberia o valor mínimo definido pelo Sindicato dos Roteiristas. Além disso, Moody
ainda quer que Franco arque com os custos dos advogados.