Já faz certo tempo que falamos da incontestável série JoJo’s Bizarre Adventures e como sua irreverência e conteúdo conquistaram muitos fãs ao redor do globo. Então chegou a hora de nos aprofundar ainda mais nesse universo, vendo o primeiríssimo arco que originou toda essa extensa saga e que, pelo visto, não irá finalizar tão cedo: o arco Phantom Blood.
Aqui se inicia a história da família Joestar, se passando no final do Século XIX. A fim de pagar uma dívida de gratidão, George Joestar, patriarca da família e seu filho Jonathan Joestar, acolhem Dio Brando, filho de um homem que em tempos passados havia “salvado” a vida de Jorge, e com a morte deste, o Sr. Joestar passa a criar Dio juntamente com Jonathan, os quais passariam a viver no mesmo lar como irmãos. No entanto havia um pequeno problema: Dio era um sujeito extremamente ruim, egoísta, cruel e que adora fazer mal por pura diversão, e nisso tenta de todas as formas possíveis denegrir e humilhar o coitado do Jonathan, ao passo que busca rouba pra si toda a fortuna dos Joestar. É nesse contexto também que conhecemos Erina Pendolton, uma delicada garota que Jonathan conhece e os dois passam a ter um relacionamento romântico.
No entanto, esse arco ronda em torno de uma estranha mascara com poderes místicos e diabólicos, a qual é utilizada por Dio transformando-o em um vampiro, dando-lhe superpoderes e até mesmo a capacidade de andar nas paredes e atirar laser pelos olhos (Sim! É exatamente isso que você leu) e, como se não bastasse, passa a tomar todos os bens dos Joestar. Nisso Jonathan acaba conhecendo um homem chamado William H. Zeppelin, que lhe ensina a desenvolver o poder do Hamon (uma arte milenar que consiste em canalizar sua energia através da respiração e fluidez do próprio sangue), e seu poder tem uma semelhança com o Sol, razão pela qual é uma das poucas coisas capaz de ferir um vampiro. A partir daí a história toma rumo, com Jonathan passando a ficar mais poderoso para derrotar Dio e retomar aquilo que é seu por direito.
Um dos pontos mais interessantes neste primeiro arco é o período em que a história se desenvolve. Passando-se nos anos de 1868 a 1889, o enredo traz diversos elementos não só da sociedade inglesa desta época como também de mitos e lendas urbanas que ganharam uma fortíssima fama, como é o caso das histórias de vampiros e demônios, e até o famigerado caso de “Jack, o Estripador”, um assassino em série que recebeu inúmeros relatos pelos anos de 1886 a 1889.
Além disso, é feito menções a literatura da época, como a apresentação de figuras medievais do período do Rei Arthur, bem como locais que incitam a isto como castelos e calabouços abandonados. Em especial, num determinado momento Jonathan chega a confrontar um bárbaro zumbi utilizando uma espada do período das Cruzadas (Baixa Idade Média) que era mantida em exposição no local. Até a própria máscara da história faz uma referência a obra O Visconde de Bragelonne (1847) o último livro da trilogia Os Três Mosqueteiros, também conhecido popularmente como O Homem da Máscara de Ferro (embora esta seja uma obra francesa).
Como já foi dito anteriormente, um dos pontos mais fortes na série são as referências aoa bom e velho rock’n roll, em especial dos anos 80. O nome do vilão Dio vem do cantor de Heavy Metal Ronnie James Dio e fundador da banda DIO. Além disso Hirohiko Araki (criador do mangá) revelou que a escolha do nome veio principalmente da palavra Dio (Deus) contrastar com a pronuncia de JoJo.
Mas não para por aqui: Erina Pendleton (a namorada de Jonathan) é baseado em Eleanor Rigby, uma música dos Beatles; Robert E. O. Speedwagon vem da banda de Rock, REO Speedwagon; O sobrenome Zeppeli vem da banda de Rock inglesa, Led Zeppelin, assim como os zumbis Page, Jones, Plant e Bornnam foram nomeados em referência a Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e Jon Bonham os 4 músicos da banda. O personagem Tonpetty tem seu nome baseado no musico americano, Tom Petty, bem como Dire e Straizo levam estes nomes em homenagem a banda inglesa, Dire Straits, além de muitas outras referências.
No anime, o encerramento da primeira (e segunda) temporada é a música Roundabout da banda de Rock Progressivo YES, o qual ganhou uma grande fama com o meme “To Be Continue” (foi graças ao anime que o meme foi criado). No entanto, ao contrário do que muitos pensam, o nome JoJo não vem da música Get Back dos Beatles, mas sim de um restaurante chamado "Jonathan's" o qual Araki visitava com frequência, como revelado em uma entrevista de 2006.
Apesar de todos os pontos positivos, Phantom Blood é até hoje considerado o arco mais fraco de toda a série. Os motivos ficam a cargo da história ser curtíssima se comparada a suas continuações, além de não ser nenhum pouco original, já que o poder do Hamon é uma cópia cuspida e escarrada do Hokuto Shinken de Kenshiro (protagonista do mangá Hokuto no Ken, de 1983); e Jonathan, mesmo sendo um protagonista extremamente forte, é irritantemente ingênuo com uma personalidade que dá dó (Dio chega a fazer dele gato e sapato mais por ele ser besta do que por sua posição social).
Em sua adaptação para anime, este arco chegou a ser lançado em emenda com o segundo a fim de entregar algo de mais consistência aos espectadores. No entanto, o enredo é bem dramático e objetivo, sem muitas enrolações, indo direto ao ponto a cada passo da jornada de Jonathan para confrontar Dio. Pode ser que assistindo apenas essa primeira parte, muitos se questionem dizendo “como uma história tão simples e clichê pode ter feito tanto sucesso?”, e esta respostas será dada justamente em suas continuações. Phantom Blood é apenas a ponta do iceberg dessa grandiosidade.
Uma família, um inimigo infiltrado e uma máscara
Aqui se inicia a história da família Joestar, se passando no final do Século XIX. A fim de pagar uma dívida de gratidão, George Joestar, patriarca da família e seu filho Jonathan Joestar, acolhem Dio Brando, filho de um homem que em tempos passados havia “salvado” a vida de Jorge, e com a morte deste, o Sr. Joestar passa a criar Dio juntamente com Jonathan, os quais passariam a viver no mesmo lar como irmãos. No entanto havia um pequeno problema: Dio era um sujeito extremamente ruim, egoísta, cruel e que adora fazer mal por pura diversão, e nisso tenta de todas as formas possíveis denegrir e humilhar o coitado do Jonathan, ao passo que busca rouba pra si toda a fortuna dos Joestar. É nesse contexto também que conhecemos Erina Pendolton, uma delicada garota que Jonathan conhece e os dois passam a ter um relacionamento romântico.
Até a garota de Jonathan o Dio quis roubar! É ou não é um safado? |
No entanto, esse arco ronda em torno de uma estranha mascara com poderes místicos e diabólicos, a qual é utilizada por Dio transformando-o em um vampiro, dando-lhe superpoderes e até mesmo a capacidade de andar nas paredes e atirar laser pelos olhos (Sim! É exatamente isso que você leu) e, como se não bastasse, passa a tomar todos os bens dos Joestar. Nisso Jonathan acaba conhecendo um homem chamado William H. Zeppelin, que lhe ensina a desenvolver o poder do Hamon (uma arte milenar que consiste em canalizar sua energia através da respiração e fluidez do próprio sangue), e seu poder tem uma semelhança com o Sol, razão pela qual é uma das poucas coisas capaz de ferir um vampiro. A partir daí a história toma rumo, com Jonathan passando a ficar mais poderoso para derrotar Dio e retomar aquilo que é seu por direito.
Uma viagem pela Inglaterra do Século XIX
Um dos pontos mais interessantes neste primeiro arco é o período em que a história se desenvolve. Passando-se nos anos de 1868 a 1889, o enredo traz diversos elementos não só da sociedade inglesa desta época como também de mitos e lendas urbanas que ganharam uma fortíssima fama, como é o caso das histórias de vampiros e demônios, e até o famigerado caso de “Jack, o Estripador”, um assassino em série que recebeu inúmeros relatos pelos anos de 1886 a 1889.
A máscara que faz referência a que Luiz XIV usava no clássico "O Homem da Máscara de Ferro" |
Além disso, é feito menções a literatura da época, como a apresentação de figuras medievais do período do Rei Arthur, bem como locais que incitam a isto como castelos e calabouços abandonados. Em especial, num determinado momento Jonathan chega a confrontar um bárbaro zumbi utilizando uma espada do período das Cruzadas (Baixa Idade Média) que era mantida em exposição no local. Até a própria máscara da história faz uma referência a obra O Visconde de Bragelonne (1847) o último livro da trilogia Os Três Mosqueteiros, também conhecido popularmente como O Homem da Máscara de Ferro (embora esta seja uma obra francesa).
O velho toque rock’n roll
Como já foi dito anteriormente, um dos pontos mais fortes na série são as referências aoa bom e velho rock’n roll, em especial dos anos 80. O nome do vilão Dio vem do cantor de Heavy Metal Ronnie James Dio e fundador da banda DIO. Além disso Hirohiko Araki (criador do mangá) revelou que a escolha do nome veio principalmente da palavra Dio (Deus) contrastar com a pronuncia de JoJo.
Mas não para por aqui: Erina Pendleton (a namorada de Jonathan) é baseado em Eleanor Rigby, uma música dos Beatles; Robert E. O. Speedwagon vem da banda de Rock, REO Speedwagon; O sobrenome Zeppeli vem da banda de Rock inglesa, Led Zeppelin, assim como os zumbis Page, Jones, Plant e Bornnam foram nomeados em referência a Jimmy Page, John Paul Jones, Robert Plant e Jon Bonham os 4 músicos da banda. O personagem Tonpetty tem seu nome baseado no musico americano, Tom Petty, bem como Dire e Straizo levam estes nomes em homenagem a banda inglesa, Dire Straits, além de muitas outras referências.
Page, Jones, Plant e Bornnam: inspirados nos integrantes da banda de rock Lep Zeppelin |
No anime, o encerramento da primeira (e segunda) temporada é a música Roundabout da banda de Rock Progressivo YES, o qual ganhou uma grande fama com o meme “To Be Continue” (foi graças ao anime que o meme foi criado). No entanto, ao contrário do que muitos pensam, o nome JoJo não vem da música Get Back dos Beatles, mas sim de um restaurante chamado "Jonathan's" o qual Araki visitava com frequência, como revelado em uma entrevista de 2006.
Como “ponta pé”, é aceitável...
Apesar de todos os pontos positivos, Phantom Blood é até hoje considerado o arco mais fraco de toda a série. Os motivos ficam a cargo da história ser curtíssima se comparada a suas continuações, além de não ser nenhum pouco original, já que o poder do Hamon é uma cópia cuspida e escarrada do Hokuto Shinken de Kenshiro (protagonista do mangá Hokuto no Ken, de 1983); e Jonathan, mesmo sendo um protagonista extremamente forte, é irritantemente ingênuo com uma personalidade que dá dó (Dio chega a fazer dele gato e sapato mais por ele ser besta do que por sua posição social).
Pra quem pretendia seguir com uma série, Phantom Blood até que se saiu bem |
Em sua adaptação para anime, este arco chegou a ser lançado em emenda com o segundo a fim de entregar algo de mais consistência aos espectadores. No entanto, o enredo é bem dramático e objetivo, sem muitas enrolações, indo direto ao ponto a cada passo da jornada de Jonathan para confrontar Dio. Pode ser que assistindo apenas essa primeira parte, muitos se questionem dizendo “como uma história tão simples e clichê pode ter feito tanto sucesso?”, e esta respostas será dada justamente em suas continuações. Phantom Blood é apenas a ponta do iceberg dessa grandiosidade.