Crítica: Animais Noturnos - até onde podemos chegar?

Nós do Geekblast fomos convidados para ver o filme Animais Noturnos, que tem estreia prevista para 29 de dezembro no Brasil, último lançamento da Universal de 2016.
Animais Noturnos, foi baseado no livro de Austin Wright intitulado Tony & Susan de 1993.


Tom Ford, foi diretor, roteirista e produtor do longa, no roteiro teve ajuda de nada menos que o próprio autor do livro, e na produção teve como parceiro George Clooney.
O elenco é de peso, contando com Amy Adams (Susan), Jake Gyllenhaal (Tony/Edward) , Aaron Taylor-Johnson (Ray) e Michael Shannon (Bobby Andes).

O filme tem dois núcleos: Susan analisando sua vida no passado e no presente, e a materialização do livro fictício Animais Noturnos pela imaginação de Susan. Que ganhou o livro de seu ex-marido Edward, o autor do romance.

Susan

A fotografia? Brilhante! As cenas gravadas no meio do deserto ou com água corrente, são encantadoras, te convida para o filme.

Amy Adams, é uma ótima atriz, não é diferente em Animais Noturnos (realmente, Amy, só não funciona como Lois Lane), com uma beleza estonteante em tela. A química entre os personagens de Jake Gyllenhaal e Michael Shannon faz o telespectador torcer pelo desfecho desses dois, fazendo você se colocar no lugar deles e pensar: Até onde eu chegaria se fosse eu que estivesse lá?

Tony

Quem mais surpreende pela atuação é Aaron Taylor-Johson, em filmes anteriores como, Godzilla e Os Vingadores - a Era de Ultron, você ainda vê aquele jeito moleque, da época de Kick-Ass. Em Animais Noturnos, Aaron está amadurecido, suas expressões faciais e o jeito que fala, cria o ódio no telespectador, torcendo para o fim trágico do seu personagem.

Animais Noturnos, é um drama suspense investigativo, que mostra o lado sombrio da raça humana, e que até o ser mais correto, pode ser corrompido.