Nem sempre mudanças drásticas em uma franquia de sucesso são aceitáveis pelo público, temos inúmeros exemplos para evidenciar isso
Supernatural,
Bleach,
Batman vs Superman.
E uma dessas mudanças, não apenas de personagens, mas também da temática da série e do que já é habitual aos fãs está em
Pokémon Reburst.
Existe um velho ditado que diz: “Não julgue um livro pela capa” … E o que você irá ler é passível de todos os julgamentos, mas peço que não o faça. O mangá é voltado para batalhas Pokémon, por meio de fusões entre o Pokémon e seu dono. Com certeza muitos já pensaram “olha aí Pokémon virando
Digimon”. Por mais que eu também tenha tido essa visão antes dos fatos, hoje minha opinião mudou e ao fim da matéria é possível que você fique até empolgado para saber mais do pequeno menino
HYUGA.
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Pokémon Reburst: é mangá, é legal, é Pokémon |
Vamos começar do começo, mangás são histórias em quadrinhos japonesas publicadas em outros países, no Japão todas as HQ’s são chamadas de mangás, essas revistas normalmente são impressas em preto e branco com as capas coloridas e tem a principal característica de serem lidas da direita para a esquerda como se tivéssemos que começar do fim. Os mangás surgiram no Japão por volta do século XI e se popularizaram no Brasil entre 2000 e 2002 quando surgiram clássicos como
Dragon Ball,
Samurai X e
Gundam. Já o mangá de Pokémon veio para o Brasil apenas no segundo semestre de 2014 com a história mais popular mundialmente até agora, o arco
Black & White. Mas vamos ao que interessa que é o mangá mais emblemático de todos Pokémon Reburst.
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Fuuuuuuuuuuuuuuuusão!!! |
Uma rápida busca na internet e você já percebe que o mangá é ”diferentão”, a história começa bem naturalmente, um menino quer sair em uma jornada pelo mundo para se tornar mais forte e ser o melhor dos melhores, porém, logo nas primeiras páginas esse menino aparece carregando pedras gigantescas (com uma menina em cima) e dando uns belos chutes na cara de uns bandidos, se isso não fosse suficiente, para salvar o Pokémon de uma menina indefesa HYUGA, o protagonista, vai atrás de mais caras maus e quando a coisa fica feia ele abre uma caixa preta e … (spoiler alert) … se transforma em
Zekrom!!!!
Eu sei é muita informação, isso sem terminar nem o primeiro volume do mangá. Com o decorrer da trama você aprende mais sobre as fusões que ocorrem e como elas se parecem com a mega evolução do anime. Fora que é impossível não se apaixonar pela
Miruto, uma personagem forte e ao mesmo tempo bondosa que luta pra fazer tudo da maneira correta.
Se você franziu o nariz e acha que a coisa é muita estranha pro seu gosto saiba que com a mesma rapidez que as diferenças se apresentam o mangá te cativa e termina com aquele desejo de saber mais. Mais dois personagens são adicionados a aventura e acompanham HYUGA, incluindo a menina carregada em cima da pedra gigante, eles dão fluidez nos diálogos e não deixam a história travar. Mesmo na transição de um ponto A para um ponto B, aonde muitos mangás ficam maçantes, Pokémon Reburst se mostra hábil na execução de ação.
Sendo assim, o mangá é aconselhado como uma boa leitura e indispensável para quem é fã de Pokémon.